quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aquifero Guarani: pode resolver falta d’água em São Paulo

GERALDO NUNES
Sábado 29/03/14

Dia desses um ouvinte da madrugada na Rádio Estadão me perguntava o porquê da não utilização do Aquifero Guarani pelo governo do Estado de São Paulo como solução definitiva para o problema de abastecimento de água na capital e outras regiões. “Tal solução resolveria nosso problema sem ter que incomodar os governantes do Rio de [...]

Dia desses um ouvinte da madrugada na Rádio Estadão me perguntava o porquê da não utilização do Aquifero Guarani pelo governo do Estado de São Paulo como solução definitiva para o problema de abastecimento de água na capital e outras regiões. “Tal solução resolveria nosso problema sem ter que incomodar os governantes do Rio de Janeiro, preocupados com uma eventual transposição das águas do rio Paraíba do Sul para uma das represas do Sistema Cantareira”, sugeriu. Para respondê-lo sai um busca de informações. Eis o resultado.
Aquifero Guarani foi o nome que, em 1996, o geólogo uruguaio Danilo Anton propôs para denominar um imenso lençol subterrâneo de água que abrange partes dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e principalmente Brasil, ocupando cerca de 1.200.000 km² na América do Sul.
Na ocasião chegou a ser considerado o maior do mundo, capaz de abastecer a população brasileira durante 2.500 anos, mas novos estudos revelaram não ser bem assim. Um estudo desenvolvido pelo geólogo José Luiz Flores Machado, do Serviço Geológico do Brasil, concluiu que 70%  de fato, o aquifero existe no subsolo do centro-sudoeste do Brasil alcançando oito Estados. Em território paulista Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente, se abastecem por água subterrânea extraída dele. Já em Santa Catarina e Paraná, o aquífero não é potável, por excesso de sais. Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais são estados que requerem mais estudos, embora neles as águas tendam a ter boa qualidade, estando a melhor parte mesmo em São Paulo.
O governo paulista parece desconhecer o assunto. Em recente reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema foi aprovado um plano dentro da Área de Proteção Ambiental – APA Botucatu, na região central do Estado de São Paulo, que mantém a permissão do uso de agrotóxicos numa das principais zonas de abrangência potável do Aquifero Guarani. Entidades ambientalistas propunham a restrição ao emprego de pesticidas e defensivos agrícolas nessas áreas visto que o Estado enfrenta sua maior crise hídrica, mas pressões de prefeitos e grupos empresariais fizeram aprovar justamente o contrário em reunião realizada em 25 de março último. A própria Secretaria Estadual do Meio Ambiente reconhece que a área da APA é uma zona de recarga dessa reserva estratégica de água doce, o que a coloca em situação de grande vulnerabilidade.
O Instituto Giramundo Mutuando, uma das entidades ambientais que integram o conselho gestor da APA Botucatu promete uma mobilização para os dias 9 e 10 de maio, em defesa do Aquifero Guarani. Conforme a entidade, as rochas de arenito que armazenam a água para a recarga do aquifero atingem a superfície do solo e ficam expostas à contaminação. A APA Botucatu abrange 218 mil hectares em nove municípios da região. O problema não está apenas neste ponto do Estado, em Ribeirão Preto, o lixo é que vem sendo depositado nas áreas de recarga, ou seja, nas áreas onde a água da chuva é absorvida e segue na direção do lençol freático que ajudam a manter o aquifero inesgotável. A preservação desses pontos é necessária e um exemplo está em São José do Rio Preto, onde o reservatório natural está a mil metros de profundidade. A cidade possui oito poços, em diversos bairros. A cada ano, porém, é necessário descer a bomba de captação, em média, em cada um deles, 4,02 metros devido ao rebaixamento do nível da água.
No poço mais antigo de captação de água do Guarani, que entrou em operação em 1978, ou seja, há 36 anos, a bomba já precisou descer 179 metros desde a primeira captação tornando mais caro o serviço à população.
O aquifero se recupera com o tempo, mas com o consumo em Rio Preto cada vez maior, não se consegue deixar os poços parados. Disso se conclui a necessidade de se manter as atuais formas de captação na Grande São Paulo, não se descartando a utilização dos mananciais existentes, mas provendo aquilo que faltar com o  Guarani.
O Sistema Cantareira desceu a 13,8% de sua capacidade, se renovado com as águas do aquifero a situação seria diferente.
O Brasil e o Estado de São Paulo estão vivendo um momento decisivo com relação à água. Não chove há três anos em diversas áreas do Nordeste e no Sudeste as chuvas rarearam, o país cresceu e as ações de infraestrutura não estão acompanhando todo esse desenvolvimento. Chegou a hora de se tomar decisões corretas baseadas em princípios que atendam as necessidades da população e não apenas aos interesses políticos.
fonte: http://blogs.estadao.com.br/geraldo-nunes/2014/03/29/aquifero-guarani-pode-resolver-falta-dagua-em-sao-paulo/

O Magnífico Aqüífero Guarani.flv

quarta-feira, 16 de julho de 2014

NINJUTSU

História do NinJutsu

O Ninjitsu remonta há mais de 900 anos, em um contexto histórico em que os Samurais, classe de guerreiros, dominavam o Japão . Eles controlavam a terra e seus moradores, numa espécie de feudalismo oriental. O lorde (chefe de um grupo de samurais) era o Daimyō | 大名, a única pessoa a quem os samurais deviam respeito e obediência.

O Ninjútsu nasceu no Japão feudal, quando monges Tibetanos se espalharam por vários países na Ásia, um deles a China, onde os monges, no fim da dinastia Ming início da dinastia Chin (Manchu, por conta da invasão Manchú) dedicaram-se ao terrorismo, espionagem e resistência contra os Manchú para recuperarem suas terras.

Durante a dinastia Chin os templos foram destruídos e os monges se refugiaram em outros países, um deles o japão, onde a Arte Marcial que praticavam deu origem a várias outras artes, o Ninjútsu foi uma destas, monges residentes nas montanhas das regiões de Iga e Koga tiveram contatos com Ronins que lá constituíram família.

O que hoje é conhecido como Ninja, que seguiam um código de conduta diferente dos Samurais, o Ninpoh Ikkan.

Com o passar dos anos os ninjas passaram a trabalhar como mercenários e posteriormente o governo japonês passou a usa-los como espiões e assim foi até a 2ª Guerra Mundial.

A explosão de artes marciais no ocidente, por volta de 1970, levou dois homens a procurar por algo diferente: Doron Navon e Stephen Hayes contrataram um mestre de Ninjútsu oriundo do Japão, de uma linhagem centenária de instrutores. Dessa forma a arte foi trazida para o Ocidente.

Hoje em dia o ninjútsu é usado como defesa pessoal, e é até usado em alguns países pelo exército, por sua agilidade em desarmamento e suas técnicas em ataque defesa e imobilização.

O ninjútsu não é um esporte e sim uma defesa pessoal e não há campeonatos, por isso não possui federação.

Armas para a prática do NinJutsu

  • Ninja-to: (Pronuncia-se espada pequena e reta.
  • Tanto: Faca japonesa.
  • Wakizashi: espada curva, similar à katana, porém menor.
  • Boken: Espada de madeira para treinos.
  • Kama: uma pequena foice, inicialmente uma ferramenta utilizada para a colheita de cereais. Passou a ser usada como arma pois podia ser carregada por qualquer pessoa, sem despertar suspeitas, já que seu uso por agricultores era comum.
  • Kodachi: espada pequena semelhante á wakizachi, mas sem guarda, cabo um pouco maior e mais curva
  • Kusarigama: uma Kama cujo cabo era acoplado a uma corrente, em cuja extremidade havia um peso de metal, usado para desarmar o oponente sem matá-lo.
  • Kyoketsu Shoge: Similar a kusarigama, corrente e arco metálico.
  • Shuriken: Estrela de arremesso
  • Shaken: Dardo de arremesso.
  • : Bastão longo (1,8 metros).
  • Hanbō: Bastão curto (0,90 metro).
  • Tanbō: Dois bastões de madeira pequeno, para ataque e defesa.
  • Te yari: Lança pequena com gancho.
  • Yari: Lança com aproximadamente 2 metros.
  • Naginata: Bastão com facão (Alabarda).
  • Kama yari: Bastão longo com foice.
  • Yumi ya - Kyudo: Arco e flecha (Arte de arremessar).
  • Fukiya: Zarabatana
  • Jutte: Utilizado para lutar contra espada.
  • Fukumi Bari: Pequenas agulhas de arremesso, sopradas com a boca.
  • Shikomi Zue: Cajado de madeira com espada camuflada.
  • Shinobi Zue: Bastão com corrente camuflada.
  • Tessen: Leque metálico (utilizado por mulheres)
  • Tetsubishi: Cravo em forma de piramide, utilizado em perseguição.
  • Kaginawa: Corda com gancho em cruz, utilizado para escalar casas e muros.
  • Musubinawa: Corda com um único gancho, utilizada para escalar.
  • Shinobi Kumade: Corda utilizada para escalar, utilizando-se um gancho em formato de garra.
  • Kemuridama: Bomba de fumaça negra, explosiva ou cegante.
  • Kunai: Era um tipo de shuriken, uma lâmina de ferro usada para arremessar e às vezes escalar.
  • Kusari-fundo: Corrente com dois pesos nas extremidades
  • Nunchaku:Duas secções de madeira conectada por uma corrente.( o Nunchaku é uma arma Shaolin e não Ninja)
  • Sais: Tridente pequeno

terça-feira, 8 de julho de 2014

Ufanismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o", onde "amar" é sinônimo de aceitar o arbítrio institucionalizado e "deixe-o" é justificativa para prisões e exílio a que centenas foram submetidos.1
ufanismo (jactância ou auto-vangloriação de um país) é uma expressão utilizada no Brasil em alusão a uma obra escrita pelo conde Afonso Celso cujo título é Porque me Ufano do Meu País.
adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória de um grupo arrogando a si méritos extraordinários. Portanto, no caso do Brasil, pode-se afirmar que o ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais, riquezas e potenciais.
Na verdade os ufanistas acabavam por extrapolar ao se vangloriar desmedidamente das riquezas brasileiras, muitas vezes expondo a si e ao país a uma situação que seria interpretada por outros como jactância, bazófia e vaidade.
O governo militar brasileiro iniciou um período de campanhas ufanistas para conquistar simpatia da população.1 Assim, surgiram os slogans "Ninguém segura este país" e "Brasil, ame-o ou deixe-o", e as músicas com refrão "Eu te amo, meu Brasil, eu te amo; ninguém segura a juventude do Brasil", "“Este é um país que vai pra frente (…)".1 O hino da Copa de 1970 era cantado pelo país: "noventa milhões em ação, pra frente, Brasil do meu coração (…) Salve a seleção".1 2 A euforia gerada na população pela vitória na primeira transmissão ao vivo de uma Copa levava-a às ruas para cantar versinhos patrióticos, misturando governo e futebol em um carnaval fora de época.1 2 3