26.fev.2013 - A ex-BBB Paulinha diz em ensaio para o jornal "Extra" que pode ser sexy, mesmo pesando 95 Kg. A loira de 24 anos, que luta contra o efeito sanfona, se mostra bem resolvida com a atual forma física. "Não sou flácida, nem tenho celulite. Uso as roupas que quero e não troco meu corpo por qualquer magrela", afirma. Segundo Paula, o assédio dos homens continua forte: "Alguns ficam sem jeito, mas sempre tem os mais corajosos e atirados. Elogiam a boca e principalmente o meu bumbum, mas não gosto de dar abertura para este tipo de coisa" Marcelo Theobald/ Extra
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Sem dúvida nenhuma, o "modelo" de mulher brasileira estigmatizada (magra = 50 a 65Kg; entre 1,69 e 1,75 m; malhada na musculação e academia), e até com silicone nos seios e bunda não passa de ditadura da moda, impulsionada por boa parte da imprensa que serve aos ditames do mercado.
Mas o brasileiro homem, como eu, desde cedo (pré e durante a adolescência), aprende logo (é influenciado) o conceito de "mulher bonita". Esse modelo (quase uma norma social) é "vendido" à sociedade através de peças publicitárias (moda, modelos, publicidade de cerveja e até nos manequins das lojas), sem falar na mídia impressa (jornais, revistas etc.). Prova dessa exploração forçada (que junta o ego "avantajado de muitas mulheres" a possibilidade de rápida acesso às publicações (de capa) dos jornais regionais Expresso popular e O Itapema.
A mulher brasileira é, sem dúvida, uma das mais diversificadas do Planeta e das mais belas, dentro daqueles conceitos que aprendemos (cedo) a valorizar (homens) e a copiar (mulheres e transsexuais)...
Hoje a "ditadura da moda e do mercado" impõe uma mulher com pernas bem torneadas e sem celulite, estrias... bunda relativamente avantajada (sabe-se que os primeiros colonizadores europeus se encantaram com a beleza morena e explícita das nossas índias, mas ficaram mais ainda "encantados" com as formas "abundantes" das negras que eles escravizaram...
As descendentes de brancos e europeus logo passaram a notar que os brasileiros de um modo geral lançavam olhares e gostos pelas negras e mestiças brasileiras (negro + branco = mulata; índia + negra = cafuza) porque tinham "algo" que elas (brancas) não tinham, além do bronzeado que no século XX logo trataram de tentar copiar...
Os mamelucos e mamelucas foram os primeiros mestiços (que também deu origem às primeiras e belas mulheres naturalmente bronzeadas...).

Imagem disponível em http://www.girafamania.com.br/artistas/personalidade_wasth.htm
O padrão de beleza feminina e até masculina (tem quem goste) nos dias de hoje são ditados pelo mercado, principalmente através da moda. Alguns dias decidi comprar novas cuecas, que apesar de serem um tanto mais caras individualmente, quase sempre traziam estampada fotos de rapazes novos (eu já fui um deles... e vocês também, lembram?). Mas com um detalhe perceptível que não apenas o "escroto". A chamada barriga de tanque... A mulherada. e a viadagem também parecem adorar esse estilo, mesmo que o cara não seja atlético, ou seja, tem que ser um tanto bronzeado e com "abdomem atlético". Mas se tiver um carrinho e uma boa grana para gastar pode ser "barriga de choop" mesmo (a grana compensa)...
Essa influência cultural é tão intensa e terrível, que me lembro que muito cedo (início da adolescência) já dirigia meus olhares para as bundas das mulheres, até mesmo das "Raimundas". Era como dizia o velho poeta Drumond: "Quero a bunda, quero a bunda"...
talvêz essa fixação masculina e brasileira por bundas tenha a ver com a projeção que o nosso olhar tem das formas arredondadas... Na arquitetura árabe, por exemplo, nota-se que portas terminam por arcos. E vejam a fixação de boa parte dos brasileiros pela bola. O nosso Planeta, quando visto por fora é uma bola... Esotérica e chegando a linguagem e filosofia do Feng Shue chinês temos a livre circulação da energia nas formas arredondadas. Na física, as esferas armazenam cargas numa mesma proporção e toda a sua superfície. A roda fez "girar o progresso"
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